CRÓNICA DE FARO
JOÃO LEAL
«AS MARCHAS» NO SÃO LUÍS
Foi de festança e júbilo a noite do passado Sábado (5 de Julho) no Estádio de São Luís, não obstante nos encontrarmos ainda no defeso futebolístico, enquanto Farense prepara a sua equipa dos jogos pré temporada e o desejado retorno à I Liga.
O público, como em anteriores edições promovidas com diversas colaborações pela Câmara Municipal de Farro, ocorreu em número elogiável a este desfile das tradicionais marchas sanjoaninas, manifestando quanto estima e em si tem arreigada esta tradição popular.
A fazer as chamadas «honras da casa» o conhecido e apreciado grupo da Sociedade Recreativa Bordeirense, vinda lá da carismática freguesia rural de Santa Bárbara de Nexe e que já teve honra de desfilar, com grande brilho, na Avenida da Liberdade, nas «Grandes Marchas de Lisboa», a cúpula maior destas iniciativas em Portugal.
Seguiu-se a «estrela da noite festiva» a lisboeta e aplaudida «Marcha do Alto do Pina» que evidenciou toda a sua experiência e mérito.
Depois e ante os aplausos gerais vindas de outras terras algarvias as representações do Glória ou Morte (Portimão), da vizinha Freguesia de Olhão e de Lagos (CDD), que deram a nota «Algarve».
E aqui nesta ponta final da Crónica, para além dos merecidos e justos aplausos quer à iniciativa do Município, como pela entrega das Marchas participantes, o porquê de uma não maior presença de grupos farenses. Paira em nós aquele êxito que o foi, com bilheteira fechada, na Alameda João de Deus, a organização da equipa presidida pelo sempre recordado Aníbal da Cruz Guerreiro, na recuperação da Casa dos Rapazes (Instituto Dom Francisco Gomes), com a final das marchas populares.
Faltam sim, nesta noite magnífica, as Marchas do Alto Rodes, do Bom João, do Montenegro, do São Luís, da ARPI, da Baixa Farense, faltava no São Luís, a gente de Faro, com arquinhos e balões a marchar, em vez de se limitar a aplaudir. Enfim, pode ser que aconteça nos Santos Populares de 2026!
JOÃO LEAL
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